Mesmo com sucessivos acidentes, banco Itaú ignora problemas de acesso na concentração do BBA WTorre
Bancários correm risco devido a descaso do Itaú
São Paulo – Quem chega ao suntuoso prédio do Itaú BBA WTorre, na zona oeste da capital paulista, é de cara “recepcionado” por um cone, no qual é sustentada placa com os dizeres: Cuidado, piso escorregadio. O alerta é prova cabal do descaso da direção do banco para com os cerca de 2 mil trabalhadores da concentração, entre bancários e terceirizados.
Isso porque o tipo de piso da rampa de acesso não é adequado e provoca sucessivos acidentes. “Estou aqui há dois anos e meio e logo que cheguei fiquei sabendo de uma bancária que quebrou o cóccix na queda. No final do ano passado teve outro escorregão que provocou a fratura da perna de uma funcionária que ainda não se recuperou para retornar ao trabalho. Os escorregões e quedas são frequentes. O pior é que o banco tem consciência do problema, mas não o resolve”, critica dirigente sindical Amauri Silva.
O representante dos trabalhadores informa que tem cobrado o banco para que resolva o problema. “Mas o descaso é tamanho que, ao questionar como estava sendo encaminhada a questão da rampa de acesso, a responsável pelo setor de relações sindicais, que cobre férias do titular, disse não saber nada sobre o assunto. Ou seja, temos de protestar para que o banco volte sua atenção para os funcionários.”
Refeitório – O dirigente cobra negociação séria com o Itaú. Além de solução definitiva para evitar quedas na rampa, outra reivindicação é a ampliação do refeitório e que os trabalhadores que prestam serviços ao banco no BBA também possam utilizar esse espaço.
“A conquista do refeitório foi um avanço importante, agora está insuficiente e necessita ser ampliado. Mas também queremos que o pessoal terceirizado possa usar esse espaço. Atualmente esses trabalhadores são obrigados a fazer refeições no terceiro subsolo do prédio, num lugar apertado e sem ventilação. Uma situação que chega a ser até degradante.”